O Brasil conquistou nesta quarta-feira o segundo título
seguido do Superclássico das Américas sobre a Argentina ao vencer nos
pênaltis por 4 a 3 após ser derrotado por 2 a 1 no tempo normal no
estádio La Bombonera.
O gol brasileiro foi marcado por Fred,
enquanto Scocco deixou a sua marca duas vezes para os argentinos. Como o
Brasil vencera a ida, disputada em Goiânia, também por 2 a 1, a decisão
foi para as penalidades máximas.
Nas cobranças, Sebá, Scocco e
Orión marcaram para a Argentina, enquanto Martínez parou em Diego
Cavalieri e Montillo bateu por cima. Pelo Brasil, Thiago Neves, Jean,
Fred e Neymar converteram. Apenas Carlinhos falhou.
Apesar de
colocar frente a frente dois dos maiores rivais do planeta, a partida
deixou muito a desejar, chegando a dar sono em vários momentos.
Depois
de um início em marcha lenta, o jogo esquentou pela primeira vez aos 12
minutos. Neymar recebeu na intermediária, driblou dois zagueiros,
evitou o terceiro e tentou acionar Fred na área. A bola, que encontraria
o camisa 9 do Fluminense sozinho, acabou interceptada pela zaga.
A resposta da Argentina aconteceu apenas aos 24, quando Martínez tentou um voleio, mas errou o alvo.
A
partir daí, o Brasil saiu um pouco mais para o jogo e criou as duas
melhores chances do primeiro tempo. Aos 28, Fred aparou para Paulinho,
que bateu de fora da área e assustou Orión. Quatro minutos depois,
Neymar perdeu uma oportunidade incrível. O camisa 11 ficou cara a cara
com o goleiro argentino após receber de Arouca, mas errou o gol ao
tentar a cobertura.
Na volta do intervalo, o Brasil levou um susto
logo aos 3 minutos. Martínez recebeu completamente sozinho na área, mas
errou o domínio e viu Diego Cavalieri sair para ficar com a bola.
O
lance de perigo foi uma exceção, já que depois disso as equipes
voltaram ao marasmo da primeira etapa. Outro momento de mais emoção só
aos 24, quando Martínez caiu na área em disputa com Lucas Marques e
ficou pedindo pênalti. O árbitro, porém, acertou ao deixar o jogo
seguir.
Notando a preguiça do time, o treinador Mano Menezes promoveu as estreias de três jogadores: Carlinhos, Jean e Bernard.
As
alterações não surtiram efeito, e a Argentina passou a pressionar o
Brasil. Aos 34, o castigo veio em forma de pênalti, que não houve. Jean
desarmou Martínez na bola e ainda fora da área, mas o corintiano desabou
e induziu o árbitro a marcar a infração. Na cobrança, Scocco bateu no
ângulo, sem chances para Cavalieri, e abriu o placar.
O gol, que
levaria a decisão para os pênaltis, teve o efeito de acordar o Brasil
imediatamente. A Seleção, que pouco criara no segundo tempo, levou
apenas dois minutos para empatar. Jean arriscou da meia-lua e sem querer
achou Fred, que bateu de forma estranha mas marcou: 1 a 1.
Aos 45
minutos, quando a partida parecia decidida, Montillo arrancou da
intermediária, levou a melhor sobre Ralf e Jean na direita e achou
Scocco sozinho na área. O artilheiro do Newell's Old Boys não perdoou e
desempatou novamente, forçando os pênaltis.
Nas cobranças, Sebá,
Scocco e Orión marcaram para a Argentina, enquanto Martínez parou em
Diego Cavalieri e Montillo bateu por cima. Pelo Brasil, Thiago Neves,
Jean, Fred e Neymar converteram. Apenas Carlinhos falhou.
fonte terra